O toque feminino no jornalismo
Assim como em todas as profissões, a mulher precisou de tempo para se firmar nas redações de meios de comunicação. Hoje, porém, elas são cada vez mais presentes em jornais, sites, revistas, canais de tv... Foram derrubadas as barreiras entre aquela ilha denominada de jornalismo feminino e as baias onde ficavam os chamados porcos chauvinistas. Muitos dos cargos de chefia nestes locais pertencem a mulheres, grande parte dos alunos de jornalismo são do sexo feminino e até em áreas onde pouco se imaginava a mulher dentro do jornalismo, elas estão não só marcando presença como sendo referências até para os homens. É o caso da jornalista Marilene Dabus. Primeira mulher a ser contratada na área do jornalismo esportivo, ela começou sua carreira em 1969 na extinta Tv Tupi e é assessora de imprensa do Clube de Regatas do Flamengo há mais de 20 anos.
"O importante da profissão é informar com dignidade", afirma Marilene, que abriu caminho para rostos conhecidos do jornalismo esportivo atual como Milena Ciribeli, Glenda Kozlowski, Vanessa Riche, Soninha e Renata Fan.No esporte, na política, na apresentação de programas, no internacional... As mulheres já dominam a imprensa em seus principais pontos de difusão. Mas a luta não para: é preciso continuar trabalhando."Ainda há muita desigualdade a ser vencida. A gente avançou muito no Rio e em São Paulo, mas fora daqui as mulheres ainda têm que brigar muito. E o que eu sugiro é que elas nunca se coloquem no papel de mulherzinha e façam valer a sua qualidade de trabalho", completou Mariza Tavares, diretora do Sistema Globo de Rádio.
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